segunda-feira, 13 de setembro de 2010

(Aos homens, o texto abaixo é apenas uma brincadeira, não se zanguem)

Toulouse Lautrec
Monólogo de Uma Feminista


“A utopia do relacionamento: Não há “amor recíproco feliz”, somente um momento ilusório, onde tende-se a imaginar que está no relacionamento perfeito, quando isto não existe. Tende-se a perdoar atos injustos, ferindo nosso princípio de honra, integridade moral, a troco de nada.”







─ Ok! Peguei pesado, mas é mais ou menos isso que os homens fazem com nós mulheres delicadas e sonhadoras, nos iludem e nos moldam ao seu escárnio de prazer e muitas acham isto tudo. Eu quero muito mais, minha alma evoluiu, são séculos de manipulação masculina, agora é minha vez.



─Me chamo Georgiana, não sei bem o porquê, acredito que isso se deve ao fato de minha mãe ser uma fissurada no livro “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen, talvez pela duquesa, ou fui um bebê com cara de macho, e por não poder me chamar George, chamou-me Georgiana.



─Hipóteses e hipóteses, muito bem, isso não vem ao caso, a grande questão é que tive uma ideia revolucionária... fundarei um partido político.



─ Ah! Não faça essa cara de espanto, sim, porquê não?



─ Um partido político que se chamará “Revolucionárias Esquerdistas Centradas em Idéias Feministas Extremistas” ou simplesmente ( RECIFE).



─ Eu sei que você acha que estou pirada, mas simplesmente sou uma moça cansada de sofrer injustiças, como: Não receber um telefonema no dia seguinte, ser ignorada pelo homem com imaginava casar e ter filhos.



─ E isso dói, dói muito... Só que está dor só dura até descobrir que ele já é casado e pai de cinco filhos.



─ Ai a dor vira alívio por não ter parado de tomar a pílula, pois com certeza a pensão séria péssima, com tantas bocas para ele alimentar.



─ Enfim com base no meu histórico de sofrimento nas mãos de crápulas, decidir fundar um partido político, mas ainda não sei por onde começar.



─ Todo partido tem uma ideologia, a minha ideologia pode partir do seguinte pré suposto: Deixo bem claro que a economia do país continuará capitalista, mas os homens em si tornaram-se “pessoas” socialistas.






Explico: Teoricamente e utopicamente, em um país socialista o governo é dono de tudo, o meu partido levantará a bandeira dos homens tornarem-se “bens” do Estado, para usufruto da população feminina em geral.



─ Em resumo, não haverá mais casamento, nem namoro, nem noivado, os homens ficaram a disposição feminina, sem o direito de falar, ou tentar ludibriar nossos corações já tão machucados.



─ Qualquer tentativa de rebelião por parte deles, será tratado a mãos de ferro ( Risos).



─Acho que me empolguei, isso está mais parecido com ditadura do que com o socialismo, e olha o que conseguir: Juntar ideais tão opostos em uma única finalidade “ o bem de todas as mulheres da nação”.



─ Bom vou-me agora, se houver mais delírios de uma feminista, eu volto, Caso contrário viverei mais uma desilusão.