Nas ruas, nos bares, nas mentes, nos montes imagina-se a magia dominar:
(Ela) ─ Oh! Doce noite fria
─ Oh! Lua cristalina, que aviva meus instintos femininos, transformando-me em aprendiz.
(Ele) ─ Oh! Triste noite fria
─ Oh! Lua prateada que convoca lobos famintos enviando-os a minha amada.
(Lua) ─ Daqui de cima assisto a tudo, e manipulo as pobres almas, enfraquecidas, desamparadas, desiludidas e apaixonadas.
(Ela) ─ Oh! Noite iluminada
─ Oh! Lua tão bonita, guie os meus passos inocentes, proteja-me de todo inconsequente, seja parte de mim.
(Lua) ─ Minha pobre alma, já faço parte de ti, tão feminina, misteriosa, hipnotiza pra lhe servir, tão geniosa e complicada é a menina de fases.
(Ele) ─ Oh! Noite irritante
─ Oh! Lua atrevida,
A cada minuto que passa longe de minha amada, sinto menos a vida.
(Lua) ─ Vejo algo cativante, quase uma ressurreição, um casal de viajantes, se beijando lá no chão, vejo fogos de artifícios estourando entre as línguas. Vejo os lobos pelos bares e o reinicio de duas vidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário