quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SAUDOSISMO

Saudades esta que sinto que faz o peito doer.
Daquilo que nunca tive e do tempo que não cheguei a ver.
Nostalgia suplantada pela doce vocação de viver em outra época.
Talvez em outra nação.

Melodias embalam minha breve divagação.
Da natureza humana e sua eterna insatisfação.
Pensamentos sobre o que vejo, sinto e quero ser.
De um tempo no qual eu nem sonhava em nascer.

As espirais do tempo giram com rapidez.
As rugas aparecem, crianças correm, pessoas morrem.
Rebeldes sem causa, outros talvez.
Assim sempre foi... Sempre será... Não sei.

Profundo saudosismo existe em saber
Que a vida continua.
Que a humanidade segue cheia de erros e acertos.
Repleta de esperança por dias melhores.

Segundos...
Minutos...
Horas...

Tempo encantado em todo esplendor de sua glória. 
Percorre as veias do espaço e se forma passado na memória inóspita.
E a expectativa do caminho que se apresenta em um novo começo...      



Ah! Essa é essencial para se viver.

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